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INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS SUPPLEMENTARY INSTRUCTION - IS IS Nº 21.61-005 Revisão (Revision) A |
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Aprovado por: Approved by: |
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Assunto: Subject: |
Lista Mestra de Equipamentos Mínimos – MMEL Master Minimum Equipment List – MMEL |
Origem (Origin): SAR |
Data de Emissão: Date of Issuance: |
31.12.2024 31/DEC/2024 |
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Data de Vigência: Effective Date: |
02.01.2025 02/JAN/2025 |
Redução (Acronym) |
Português (Portuguese) |
Inglês (English) |
Equivalente a (Equivalent to) |
---|---|---|---|
AD |
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Airworthiness Directive |
DA |
AFM |
Manual de Voo do Avião |
Airplane Flight Manual |
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ANAC |
Agência Nacional de Aviação Civil |
Brazilian National Civil Aviation Agency |
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CBAer |
Código Brasileiro de Aeronáutica |
Brazilian Aeronautical Code |
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COPj |
Certificação de Organização de Projeto |
Design Organization Certification |
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CST |
Certificado Suplementar de Tipo |
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STC |
CT |
Certificado de Tipo |
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TC |
DA |
Diretriz de Aeronavegabilidade |
|
AD |
EASA |
Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação |
European Union Aviation Safety Agency |
|
ER |
Alcance Prolongado |
Extended Range |
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ETOPS |
Operações Prolongadas |
Extended Operations |
|
FAA |
Administração Federal de Aviação dos EUA |
Federal Aviation Administration |
|
FDR |
Gravador de Dados de Voo |
Flight Data Recorder |
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FHA |
Avaliação de Perigos Funcionais |
Functional Hazard Assessment |
|
FSTD |
Dispositivo de Treinamento para Simulação de Voo |
Flight Simulation Training Device |
|
HMV |
Visita de Manutenção Pesada |
Heavy Maintenance Visit |
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IFR |
Regras de Voo por Instrumentos |
Instrument Flight Rules |
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IS |
Instrução Suplementar |
Supplementary Instruction |
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MEL |
Lista de Equipamentos Mínimos |
Minimum Equipment List |
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MMEL |
Lista Mestra de Equipamentos Mínimos |
Master Minimum Equipment List |
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NEF |
Equipamentos e Acessórios Não Essenciais |
Nonessential Equipment and Furnishings |
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OSD |
Dados Relevantes à Operação |
Operational Suitability Data |
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POH |
Manual de Operação do Piloto |
Pilot Operating Handbook |
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RBAC |
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil |
Brazilian Civil Aviation Regulation |
|
RFM |
Manual de Voo da Aeronave de Asas Rotativas |
Rotorcraft Flight Manual |
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SAR |
Superintendência de Aeronavegabilidade |
Department of Airworthiness |
|
STC |
|
Supplemental Type Certificate |
CST |
TC |
|
Type Certificate |
CT |
TCDS |
Especificação de Tipo |
Type Certificate Datasheet |
|
UTC |
Tempo Universal Coordenado |
Coordinated Universal Time |
|
VFR |
Regras de Voo Visual |
Visual Flight Rules |
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VMC |
Condições Meteorológicas Visuais |
Visual Meteorological Conditions |
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APÊNDICE C – MODELO DE PREÂMBULO DA MMEL |
APPENDIX C – MMEL PREAMBLE SPECIMEN |
C.1 A MMEL deve ter um preâmbulo contendo uma série de informações, conforme especificado no item 5.3.2.2, para orientar os operadores sobre como usá-la. Para ajudar nessa tarefa, um modelo de preâmbulo aceitável é disponibilizado abaixo. A redação não precisa ser exatamente como apresentada, devendo, contudo, abranger esse conteúdo mínimo com a significação pretendida. |
C.1 The MMEL should have a preamble containing a series of information, as specified in item 5.3.2.2, in order to guide operators on how to use it. To help in this task, a specimen of an acceptable preamble is available below. The wording doesn’t need to be exactly as presented, provided it covers this minimum content with the intended meaning. |
C.2 Como parte do preâmbulo, também deve haver definições e notas explicativas suficientes para fornecer ao usuário (principalmente o operador ao compilar sua MEL) uma compreensão completa e adequada da intenção e do propósito dos itens contidos na MMEL. |
C.2 As part of the preamble, there also should be sufficient definitions and explanatory notes to provide the user (this is primarily the operator when compiling its MEL) with a full and proper understanding of the intent and purpose of the items contained in the MMEL. |
C3. Embora muitas das definições usadas sejam comuns a todas as MMEL, outras serão específicas para tipos de aeronaves particulares ou individuais. Os requerentes devem garantir, ao preparar a MMEL, que todas as definições relevantes sejam incluídas. Também devem ser fornecidas notas explicativas em detalhes suficientes sempre que a intenção e o propósito de um termo, frase ou abreviação etc. forem necessários ou aconselháveis. |
C3. While many of the definitions used will be common to all MMEL, others will be specific to particular or individual aircraft types. Applicants should ensure, when preparing the MMEL, that all relevant definitions are included. Also, explanatory notes should be provided in sufficient detail wherever the intent and purpose of a term, phrase or abbreviation etc. is necessary or advisable. |
LISTA MESTRA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS |
MASTER MINIMUM EQUIPMENT LIST |
PREÂMBULO |
PREAMBLE |
Introdução |
Introduction |
Os regulamentos de operação exigem que todos os equipamentos instalados em uma aeronave necessários para a certificação de tipo ou por regras operacionais estejam operantes. No entanto, os mesmos regulamentos também permitem a publicação de uma Lista de Equipamentos Mínimos (MEL) onde a conformidade com certos requisitos de equipamento não é necessária no que se refere à segurança operacional em todas as condições de operação. A experiência mostrou que com os vários níveis de redundância contidos no projeto das aeronaves, a operação de cada sistema ou componente instalado pode não ser necessária quando o equipamento operante remanescente puder fornecer um nível aceitável de segurança. |
Operation regulations require that all equipment installed on an aircraft required for type certification or by operating rules must be operative. However, the same regulations also permit the publication of a Minimum Equipment List (MEL) where compliance with certain equipment requirements is not necessary in the interests of safety under all operating conditions. Experience has shown that with the various levels of redundancy designed into aircraft, operation of every system or installed component may not be necessary when the remaining operative equipment can provide an acceptable level of safety. |
Propósito e limitações |
Purpose and limitations |
A Lista Mestra de Equipamentos Mínimos (MMEL) é desenvolvida pelos detentores do Certificado de Tipo e Suplementar de Tipo e aprovada pela ANAC para melhorar o uso da aeronave e, assim, fornecer um transporte aéreo mais conveniente e econômico para o público. A MMEL inclui os itens relacionados à aeronavegabilidade, operações aéreas, requisitos de espaço aéreo e outros itens que a ANAC considera que podem estar inoperantes, mantendo-se um nível aceitável de segurança por meio de condições e limitações apropriadas; ela não contém itens obviamente necessários, como asas, flapes e lemes. Para manter um nível aceitável de segurança, a MMEL estabelece limitações na duração e nas condições de operação com itens inoperantes. A menos que especificamente permitido por esta MMEL, um item inoperante não pode ser removido da aeronave. |
The Master Minimum Equipment List (MMEL) is developed by the holders of the Type Certificate and Supplemental Type Certificate and approved by ANAC to improve aircraft use and thereby to provide more convenient and economic air transportation for the public. The MMEL includes those items related to airworthiness, air operations, airspace requirements and other items that ANAC finds may be inoperative, while maintaining an acceptable level of safety through appropriate conditions and limitations; it does not contain obviously required items such as wings, flaps, and rudders. In order to maintain an acceptable level of safety, the MMEL establishes limitations on the duration of and conditions for operation with inoperative items. Unless specifically allowed by this MMEL, an inoperative item may not be removed from the aircraft. |
Utilização |
Utilization |
A MMEL é a base para o desenvolvimento da MEL do operador individual que leva em consideração a configuração específica de equipamentos da aeronave e as condições operacionais do operador. A MEL de um operador pode diferir em formato da MMEL, mas não deve ser menos restritiva do que a MMEL. A MEL do operador individual, quando aprovada, permite a operação da aeronave com itens de equipamento inoperantes por um determinado período de tempo até que o reparo possa ser realizado. É importante que os reparos sejam realizados o mais cedo possível. |
The MMEL is the basis for the development of individual operator’s MEL which take into consideration the operator’s particular aircraft equipment configuration and operational conditions. An operator’s MEL may differ in format from the MMEL but shall not be less restrictive than the MMEL. The individual operator’s MEL, when approved, allows operation of the aircraft with inoperative items of equipment for a certain period of time until repair can be accomplished. It is important that repairs be accomplished at the earliest opportunity. |
A MEL não pode se desviar das Diretrizes de Aeronavegabilidade, ou quaisquer outros requisitos obrigatórios adicionais. É importante lembrar que todos os itens relacionados à aeronavegabilidade e aos regulamentos operacionais da aeronave não listados na MMEL devem estar operantes. |
The MEL cannot deviate from Airworthiness Directives, or any other additional mandatory requirements. It is important to remember that all items related to the airworthiness and the operational regulations of the aircraft not listed on the MMEL shall be operative. |
Condições e limitações adequadas na forma de placares, procedimentos de manutenção, procedimentos operacionais da tripulação e outras restrições, conforme prescritos na MMEL, devem ser especificados na MEL para garantir que um nível aceitável de segurança seja mantido. |
Suitable conditions and limitations in the form of placards, maintenance procedures, crew operating procedures and other restrictions as prescribed in the MMEL shall be specified in the MEL to ensure that an acceptable level of safety is maintained. |
Quando um item é descoberto inoperante, ele é reportado por meio de uma entrada no sistema de registro de aeronavegabilidade continuada ou no diário de bordo do operador, conforme aplicável. Após suficiente identificação das falhas, o item é então reparado ou despachado conforme a MEL ou outro meio aprovado de conformidade aceitável para a autoridade competente, antes de operação posterior. As condições e limitações da MEL não isentam o operador de determinar que a aeronave está em condições de operação segura com itens inoperantes. |
When an item is discovered to be inoperative, it is reported by making an entry in the continuing airworthiness record system or the operator’s technical log, as applicable. Following sufficient fault identification, the item is then either repaired or deferred following the MEL or other approved means of compliance acceptable to the competent authority prior to further operation. MEL conditions and limitations do not relieve the operator from determining that the aircraft is in a condition for safe operation with items inoperative. |
Antes da operação com qualquer item inoperante, é necessária a aceitação da tripulação conforme os procedimentos de gerenciamento de aeronavegabilidade continuada. |
Prior to operation with any item inoperative acceptance by the crew is required in accordance with the continuing airworthiness management procedures. |
Os operadores devem estabelecer um programa de reparo robusto e controlado, que inclua peças, pessoal, instalações, procedimentos e cronogramas para garantir os reparos em tempo hábil. |
Operators shall establish a controlled and sound repair program including the parts, personnel, facilities, procedures and schedules to ensure timely repair. |
Os operadores devem incluir orientações na MEL para lidar com quaisquer falhas que ocorram entre o início do taxi e o início da decolagem. |
Operators should include guidance in the MEL to deal with any failures which occur between the commencement of the flight and the start of the take-off. |
Quando desenvolvendo a MEL, é necessária a sua conformidade com as intenções declaradas no preâmbulo, nas definições e nas condições e limitações especificadas nesta MMEL. |
When developing the MEL, compliance with the stated intent of the preamble, definitions and the conditions and limitations specified in this MMEL is required. |
Vários itens inoperantes |
Multiple inoperative items |
Os operadores são responsáveis por exercer o controle operacional necessário para garantir que um nível aceitável de segurança seja mantido. A exposição a falhas adicionais durante a operação contínua com itens inoperantes também deve ser considerada. Sempre que possível, foram considerados nesta MMEL a existência de múltiplos itens inoperantes. No entanto, é improvável que todas as combinações possíveis dessa natureza tenham sido consideradas. Portanto, ao operar com múltiplos itens inoperantes, as inter-relações entre esses itens e o efeito na operação da aeronave e na carga de trabalho da tripulação devem ser consideradas pelo operador. |
Operators are responsible for exercising the necessary operational control to ensure that an acceptable level of safety is maintained. The exposure to additional failures during continued operation with inoperative items shall also be considered. Wherever possible, account has been taken in this MMEL of multiple inoperative items. However, it is unlikely that all possible combinations of this nature have been accounted for. Therefore, when operating with multiple inoperative items, the inter-relationships between those items and the effect on aircraft operation and crew workload shall be considered by the operator. |
Extensão do intervalo de reparo |
Repair interval extension |
[O operador pode ser autorizado, por sua autoridade competente, a estender os intervalos de reparo de sua MEL. |
[The operator may be permitted, by its competent authority, to extend the repair intervals of the MEL. |
Esta MMEL foi avaliada levando-se em consideração uma extensão única dos intervalos de reparo das categorias B, C e D.] |
This MMEL has been evaluated taking into account a one-time extension of the repair intervals of category B, C and D.] |
(A declaração acima em [] é aplicável somente se demonstrada durante o processo de avaliação da MMEL) |
(The above statement in [] is applicable only if demonstrated during the MMEL review process) |
DEFINIÇÕES E NOTAS EXPLICATIVAS |
DEFINITIONS AND EXPLANATORY NOTES |
1. 'Asterisco triplo (***)' na coluna Item indica que tal item não é exigido pelos regulamentos, mas que pode ter sido instalado em algumas, porém não em todas as aeronaves cobertas por aquela MMEL. O uso deste símbolo não autoriza a instalação ou remoção de um item da aeronave. 2. 'ATA' refere-se a um sistema numérico internacionalmente padronizado, desenvolvido para identificar sistemas e componentes de diferentes aeronaves em um formato comum. 3. 'Categoria de reparo' é uma classificação do intervalo de reparo em categorias definidas, designadas como A, B, C e D, da seguinte forma: Categoria A - Nenhum intervalo padrão é especificado. Itens nesta categoria devem ser reparados de acordo com as condições declaradas na MMEL/MEL. Pode ser especificado em dias corridos (em quantidade diferente das outras categorias) ou outros tipos de intervalos, como voos, trechos de voo, ciclos, horas. Categoria B - Itens nesta categoria devem ser reparados dentro de 3 dias corridos, excluindo o dia da descoberta. Por exemplo, se foi registrado às 10h do dia 1º de janeiro, o intervalo de 3 dias começaria às 00h do dia 2 de janeiro e terminaria às 23h59 do dia 4 de janeiro. Categoria C - Itens nesta categoria devem ser reparados dentro de 10 dias corridos, excluindo o dia da descoberta. Por exemplo, se foi registrado às 22h do dia 1º de janeiro, o intervalo de 10 dias começaria às 00h do dia 2 de janeiro e terminaria às 23h59 do dia 11 de janeiro. Categoria D - Os itens nesta categoria deverão ser reparados dentro de 120 dias corridos, excluindo o dia da descoberta. 4. 'Componentes inoperantes de um sistema inoperante' são geralmente considerados componentes diretamente associados e não tendo nenhuma outra função além de dar suporte a esse sistema. Sistemas de aviso/alerta associados ao sistema inoperante devem estar operacionais, a menos que o relaxamento seja especificamente autorizado a eles pela MMEL. 5. 'Condições de gelo' significa um ambiente atmosférico que pode causar a formação de gelo na aeronave ou nos motores. As condições de formação de gelo podem ser conhecidas ou previstas e podem estar definidas no Manual de Voo do Avião (Airplane Flight Manual – AFM), Manual de Voo da Aeronave de Asas Rotativas (Rotorcraft Flight Manual – RFM) ou Manual de Operação do Piloto (Pilot Operating Handbook – POH). 6. 'Condições Meteorológicas Visuais (VMC)' significa que o ambiente atmosférico é tal que permitiria que um voo prosseguisse sob regras de voo VFR. Isso não impede a operação sob regras de voo IFR. 7. 'Conforme exigido pelos regulamentos (operacionais ou locais)' significa que o item listado está sujeito a certas disposições (restritivas ou permissivas) expressas na legislação aplicável. Quando o equipamento não for necessário, ele pode ficar inoperante pelo tempo especificado por sua categoria de intervalo de reparo. 8. 'Considerado Inoperante' conforme usado na coluna Observações ou Exceções, significa que o item deve ser tratado para fins de despacho, taxiamento e voo como se estivesse inoperante. O item não deve ser usado ou operado até que o item original aliviado seja reparado. Inclui as seguintes ações adicionais: documentar o item na liberação de despacho (se aplicável), colocar placares e cumprir com todas as observações, exceções e disposições MMEL associadas, incluindo quaisquer procedimentos (M) e (O); considerar notas aplicáveis; e observar o intervalo de reparo. 9. 'Desativado ou travado (secured)' ou ambos, significa que o item especificado deve ser colocado em uma condição aceitável para voo seguro. Um método aceitável de desativação ou travamento pode ser recomendado pelo fabricante ou estabelecido pelo operador da aeronave. 10. 'Dia corrido' significa um período de 24 horas, de meia-noite à meia-noite, baseado em UTC ou no horário local, conforme selecionado pelo operador. Os dias corridos são dias consecutivos. 11. 'Dia da descoberta' significa o dia em que um defeito/avaria foi registrado nos registros de manutenção/diário de bordo da aeronave. 12. 'Dia de voo' é um período de 24 horas, de meia-noite à meia-noite, com base no UTC ou no horário local, conforme selecionado pelo operador, durante o qual pelo menos um voo é iniciado para a aeronave afetada. 13. 'Dia ou luz do dia' significa o período entre o início do crepúsculo civil matinal e o fim do crepúsculo civil vespertino relevante para o espaço aéreo aeronáutico local; ou qualquer outro período que possa ser prescrito pela autoridade competente. 14. 'Equipamentos e Acessórios Não Essenciais (Nonessential Equipment and Furnishings – NEF)' compreendem aqueles itens instalados na aeronave que não têm efeito na operação segura do voo e que não são exigidos pelas regras operacionais ou de certificação aplicáveis. São itens que, se inoperantes, danificados ou ausentes, não têm efeito na capacidade da aeronave de ser operada com segurança em todas as condições operacionais. 15. 'Exigido pelos regulamentos' ou outras declarações como 'Não exigido pelos regulamentos' ou 'Qualquer um além dos exigidos pelos regulamentos' significa que o item listado está sujeito a certos requisitos expressos em regras operacionais. O número de itens exigidos pelas regras operacionais aplicáveis deve estar operante. Um traço pode ser usado quando o número exigido para despacho for variável. Quando o item listado não for exigido por regulamentos, ele pode ficar inoperante pelo tempo especificado pela categoria de reparo. 16. "Inoperante" significa que o item não cumpre sua finalidade pretendida ou não está funcionando consistentemente dentro de seus limites operacionais ou tolerâncias aprovadas. 17. 'Intervalo de reparo' é o tempo ou frequência que uma aeronave pode ser operada com itens inoperantes especificados em uma MMEL ou MEL. O operador é responsável por realizar reparos dos itens inoperantes antes ou até a expiração dos intervalos de reparo estabelecidos na MMEL/MEL. Ao calcular o intervalo de reparo, as seguintes regras se aplicam: (i) Quando um período é especificado em dias corridos ou dias de voo, o intervalo exclui o dia da descoberta. (ii) Para todos os outros intervalos (por exemplo, voos, trechos de voo, ciclos, horas), ele deverá começar no momento em que o item for despachado pelo operador. 18. 'Item' é um instrumento, equipamento, sistema, componente, mensagem ou função que é instalado ou exibido na aeronave. 19. 'Item operante' é aquele que cumprirá sua finalidade pretendida e está consistentemente funcionando normalmente dentro de seus limites operacionais e tolerâncias de projeto. Quando um item da MMEL especifica que um item deve estar operante, não é necessário verificar o status operacional do item. Ele deve ser considerado operante, a menos que seja relatado ou conhecido como apresentando mau funcionamento. Veja também a definição de ‘Verificado operante’. 20. 'Itens excedentes' são itens que foram instalados em uma quantidade maior do que a exigida pelos regulamentos aplicáveis. 21. 'Lista de Equipamentos Mínimos (Minimum Equipment List – MEL)' significa um documento aprovado para uso de um operador de aeronave, em conformidade com ou mais restritivo que a MMEL estabelecida para o tipo ou modelo específico da aeronave, que lista itens que podem estar temporariamente inoperantes, observadas as limitações, procedimentos e condições especiais de operação ali descritas, conforme aplicável. 22. 'Lista Mestra de Equipamentos Mínimos (Master Minimum Equipment List – MMEL)' significa um documento aprovado para um tipo ou modelo específico de aeronave que lista itens que podem estar temporariamente inoperantes, observadas as limitações, procedimentos e condições especiais de operação ali descritas, conforme aplicável. 23. '(M)' Este símbolo indica que um procedimento de manutenção específico deve ser realizado antes da operação com o item listado inoperante. Normalmente, esses procedimentos são realizados por pessoal de manutenção, no entanto, outras pessoas podem ser qualificadas e autorizadas a executar certas funções. A realização satisfatória de todos os procedimentos de manutenção, independentemente de quem os executa, é de responsabilidade do operador. 24. 'Não é usado' nas disposições, observações ou exceções para um item da MMEL pode especificar que outro item aliviado na MMEL não seja usado. Em tais casos, os membros da tripulação não devem ativar, atuar ou utilizar de outra forma esse item em operações normais. Não é necessário que os operadores realizem os procedimentos (M) associados a esse outro item. No entanto, as disposições relacionadas às operações, os procedimentos (O) devem ser cumpridos. Um placar adicional deve ser afixado, na medida do possível, adjacente ao controle ou indicador para o item que não deve ser usado para informar os membros da tripulação que um item não deve ser usado em operações normais. 25. 'Notas' presentes na coluna Observações ou Exceções de um item da MMEL, fornecem informações adicionais a serem consideradas pela tripulação de voo ou equipe de manutenção. São usadas para indicar material orientativo para auxiliar na conformidade do item, mas não isentam o operador da aeronave da responsabilidade pelo cumprimento com todos os requisitos aplicáveis. As notas não fazem parte das provisões. 26. 'Número do item' é uma identificação única associada a cada item da MMEL. 27. 'Número instalado' é uma coluna da MMEL que indica o número (a quantidade) de itens normalmente instalados na aeronave. Este número representa a configuração da aeronave considerada no desenvolvimento da MMEL. Caso o número seja variável ou seja impraticável determinar exatamente, um número não é necessário, e o símbolo de traço “-” é usado em seu lugar (por exemplo, quando trata-se de equipamento opcional, há diferenças de configuração da frota, itens de iluminação da cabine ou do cockpit, componentes de contenção de carga, parâmetros de gravação dos dados de voo (FDR), etc). 28. 'Número requerido para despacho' é uma coluna da MMEL que indica o número mínimo (a quantidade) de itens requeridas para a operação, desde que as condições especificadas sejam atendidas. Caso o número seja uma variável (por exemplo, itens de cabine de passageiros) ou não aplicável, um número não é necessário e um '-' (traço) é então inserido. 29. '(O)' Este símbolo indica que um procedimento operacional específico precisa ser realizado no planejamento e/ou operação com o item listado inoperante. Normalmente, esses procedimentos são realizados pela tripulação de voo; no entanto, outras pessoas podem ser qualificadas e autorizadas a executar certas funções. A realização satisfatória de todos os procedimentos, independentemente de quem os executa, é de responsabilidade do operador. 30. 'Observações ou exceções' é uma coluna da MMEL que pode estar em branco ou pode incluir declarações proibindo ou permitindo a operação com um número específico de itens inoperantes, ressalvas (condições e limitações), notas, símbolos (M) e/ou (O), conforme apropriado para tal operação. 31. 'Operações prolongadas (Extended Range – ER) ou ETOPS' refere-se a uma aprovação para operações prolongadas de uma aeronave de acordo com os regulamentos aplicáveis. 32. 'Página de Sistema' é uma página da MMEL dividida em colunas que incluem número sequencial, item, categoria de reparo, número instalado, número requerido para despacho e observações ou exceções. 33. 'Placares' Cada item inoperante deve receber um placar, conforme aplicável, para informar e lembrar os membros da tripulação e o pessoal de manutenção da condição do item. Na medida do possível, os placares devem ser localizados adjacentes ao controle ou indicador do item afetado; no entanto, a menos que especificado de outra forma, o texto e a localização do placar serão determinados pelo operador. 34. 'Procedimentos alternativos são estabelecidos e usados' ou declaração similar, significa que procedimentos alternativos devem ser desenvolvidos pelo operador como parte do processo de aprovação da MEL. Tais procedimentos alternativos são normalmente incluídos no procedimento de operações (O) associado. 35. 'Provisões' são as condições ou limitações que devem ser cumpridas para a operação com o item listado inoperante. 36. 'Rota de voo pretendida' corresponde a qualquer ponto na rota, incluindo desvios para alcançar aeródromos alternativos que devem ser selecionados pelas regras operacionais. 37. 'Traço (-)' nas colunas de número instalado ou requerido indica número variável de itens instalados ou requeridos ou pode indicar também ‘não aplicável’. 38. 'Umidade visível' significa um ambiente atmosférico que contém água em qualquer forma que possa ser vista em luz natural ou artificial, por exemplo, nuvens, neblina, névoa, chuva, granizo ou neve. 39. 'Verificado Operante' significa que é necessário verificar e confirmar que o item está operante no(s) intervalo(s) especificado(s) para aquele item da MMEL (por exemplo, verificado operante antes de cada voo). Se nenhum intervalo for especificado, a verificação será necessária apenas no momento do despacho do item original. 40. 'Visita de Manutenção Pesada (Heavy Maintenance Visit – HMV)' é uma inspeção programada, como um check C ou check D, ou inspeção do programa de manutenção de aeronavegabilidade, onde a aeronave está programada para ficar fora de serviço por quatro ou mais dias corridos. 41. 'Voo prolongado sobre a água' significa um voo em que a aeronave é operada sobre a água, longe de uma porção de terra adequada a um pouso de emergência, conforme definido nos regulamentos operacionais aplicáveis. |
1. ‘Alternate procedures are established and used’ or similar statement, means that alternate procedures must be developed by the operator as part of the MEL approval process. Such alternate procedures are normally included in the associated operations (O) procedure. 2. ‘As required by (operational or local) regulations' means that the listed item is subject to certain provisions (restrictive or permissive) expressed in the applicable legislation. When the equipment is not required, it may be inoperative for the time specified by its rectification interval category. 3. ‘ATA’ refers to an internationally standardized numerical system, developed to identify systems and components of different aircraft in a common format. 4. ‘Calendar day’ means a 24-hour period from midnight to midnight based on either UTC or local time, as selected by the operator. All calendar days are considered to run consecutively. 5. ‘Considered Inoperative’ as used in the Remarks or Exceptions column, means that item must be treated for dispatch, taxiing and flight purposes as though it were inoperative. The item must not be used or operated until the original deferred item is repaired. Additional actions include: documenting the item on the dispatch release (if applicable), placarding, and complying with all remarks, exceptions, and related MMEL provisions, including any (M) and (O) procedures; considering applicable notes; and observing the rectification interval. 6. ‘Day of discovery’ means the calendar day that a malfunction was recorded in the aircraft maintenance record/logbook. 7. ‘Day or Daylight’ means the period between the beginning of morning civil twilight and the end of evening civil twilight relevant to the local aeronautical airspace; or such other period, as may be prescribed by the appropriate authority. 8. ‘Deactivated or Secured’, or both, means that the specified item must be put into an acceptable condition for safe flight. An acceptable method of deactivating or securing may either be recommended by the manufacturer or established by the aircraft operator. 9. ‘Excess Items’ are items that have been installed in a quantity greater than that required by applicable regulations. 10. ‘Extended range operations (ER) or ETOPS’ refers to an approval for extended range operations of an airplane in accordance with the applicable regulations. 11. ‘Extended overwater flight’ means a flight where the aircraft is operated over water at a distance, away from land suitable for making an emergency landing, as defined in applicable operational regulations. 12. ‘Flight Day’ is a 24-hour period from midnight to midnight based on either UTC or local time, as selected by the operator, during which at least one flight is initiated for the affected aircraft. 13. ‘Heavy Maintenance Visit (HMV)’ is a scheduled inspection, such as a C-check/D-check, or airworthiness maintenance program inspection where the aircraft is scheduled to be out of service for four or more consecutive calendar-days. 14. ‘Icing Conditions’ means an atmospheric environment that may cause ice to form on the aircraft or in the engines. Icing conditions may be known or forecast, and may be defined in the Airplane Flight Manual (AFM), Rotorcraft Flight Manual (RFM), or Pilot Operating Handbook (POH). 15. ‘Inoperative’ means that the item does not accomplish its intended purpose or is not consistently functioning within its approved operating limits or tolerances. 16. ‘Inoperative components of an inoperative system’ are usually considered components directly associated with and having no other function than to support that system. Warning/caution systems associated with the inoperative system must be operative unless relief is specifically authorized per the MMEL. 17. ‘Intended flight route’ corresponds to any point on the route including diversions to reach alternate aerodromes required to be selected by the operational rules. 18. ‘Is not used’ in the provisions, remarks or exceptions for an MMEL item may specify that another item relieved in the MMEL ‘is not used’. In such cases, crew members should not activate, actuate, or otherwise utilize that item under normal operations. It is not necessary for the operators to accomplish the (M) procedures associated with this another item. However, operations-related provisions, (O) procedures must be complied with. An additional placard must be affixed, to the extent practical, adjacent to the control or indicator for the item that is not used to inform crew members that an item is not to be used under normal operations. 19. ‘Item’ is an instrument, equipment, system, component, message, or function that is installed on or exhibited by the aircraft. 20. ‘Item Number’ is a unique identification associated with each MMEL item. 21. ‘(M)’ symbol indicates a requirement for a specific maintenance procedure which must be accomplished prior to operation with the listed item inoperative. Normally these procedures are accomplished by maintenance personnel, however, other personnel may be qualified and authorized to perform certain functions. The satisfactory accomplishment of all maintenance procedures, regardless of who performs them, is the responsibility of the operator. 22. ‘Master Minimum Equipment List (MMEL)’ means an approved document for a specific aircraft type or model which lists items that may be temporarily inoperative, provided that limitations, procedures and special operating conditions therein described are met, as applicable. 23. ‘Minimum Equipment List (MEL)’ means an approved document to be used by an aircraft operator, in conformity to or more restrictive than the MMEL established for the aircraft type or specific model, which lists items that may be temporarily inoperative, provided that limitations, procedures and special operating conditions therein described are met, as applicable. This definition may vary depending on local regulations. 24. ‘Nonessential Equipment and Furnishings (NEF)’ are those items installed on the aircraft that have no effect on the safe operation of flight and would not be required by the applicable certification or operational rules. These are items that, if inoperative, damaged, or missing, have no effect on the aircraft’s ability to be operated safely under all operational conditions. 25. ‘Notes’ in the Remarks or Exceptions column for an MMEL item, a note provides additional information for flight crew or maintenance consideration. Notes are used to identify applicable material that is intended to assist with compliance, but do not relieve the aircraft operator of the responsibility for compliance with all applicable requirements. Notes are not part of the proviso. 26. ‘Number installed’ is a column in MMEL that indicates the number (quantity) of items normally installed in the aircraft. This number represents the aircraft configuration considered in developing the MMEL. Should the number be a variable or impractical to exactly determine, a number is not required, and the dash “-” symbol is used instead (e.g., optional equipment, fleet configuration differences, cockpit lighting items, cabin lighting items, cargo restraint components, Flight Data Recorder (FDR) recording parameters, etc). 27. ‘Number required for dispatch’ is a column in MMEL that indicates the minimum number (quantity) of items required for operation provided the conditions specified are met. Should the number be a variable (e.g. passenger cabin items) or not applicable, a number is not required and a ‘-’ (dash) is then inserted. 28. ‘(O)’ symbol indicates a requirement for a specific operational procedure which must be accomplished in planning for and/or operating with the listed item inoperative. Normally these procedures are accomplished by the flight crew; however, other personnel may be qualified and authorized to perform certain functions. The satisfactory accomplishment of all procedures, regardless of who performs them, is the responsibility of the operator. 29. ‘Operative’ item is one that will accomplish its intended purpose and is consistently functioning normally within its design operating limit(s) and tolerance(s). When an MMEL item specifies an item must be operative, it is not required to verify the item’s operational status. It should be considered operative unless reported or known to be malfunctioning. See definition for ‘Verified Operative’. 30. ‘Placarding’ Each inoperative item must be placarded, as applicable, to inform and remind the crew members and maintenance personnel of the item’s condition. To the extent practical, placards should be located adjacent to the control or indicator for the item affected; however, unless otherwise specified, placard wording and location will be determined by the operator. 31. ‘Proviso’ is used to stipulate conditions or limitations that must be complied with for operation with the listed item inoperative. 32. ‘Remarks or Exceptions’ is a MMEL column that may be blank, or it may include statements either prohibiting or allowing operation with a specific number of items inoperative, provisos (conditions and limitations), notes, (M) and/or (O) symbols, as appropriate for such operation. 33. ‘Repair interval’ is the time or frequency on which an aircraft is allowed to be operated with inoperative items specified in a MMEL or MEL. The operator is responsible to accomplish repairs of inoperative items at or prior to expiration of the repair intervals established in MMEL/ MEL. When computing the repair interval, the following rules apply: (i) Where a time period is specified in calendar days or flight days, the interval excludes the day of discovery. (ii) For all other intervals (e.g., flights, flight legs, cycles, hours) , it shall start at the point when the item is deferred by the operator. 34. ‘Repair Category’ is a classification of the repair interval into defined categories, designed as A, B, C and D, as follows: Category A - No standard interval is specified. Items in this category shall be repaired in accordance with the conditions stated in the MMEL/MEL. It may be specified in calendar days that differs from other categories or other types of intervals, such as flights, flight legs, cycles, hours. Category B - Items in this category shall be repaired within 3 calendar days, excluding the day of discovery. For example, if it was recorded at 10 a.m. on January 1st, the 3-day interval would begin at 00:00 on January 2nd and end at 23:59 on January 4th. Category C - Items in this category shall be repaired within 10 calendar days, excluding the day of discovery. For example, if it was recorded at 10 p.m. on January 1st, the 10-day interval would begin at 00:00 on January 2nd and end at 23:59 on January 11th. Category D - Items in this category shall be repaired within 120 calendar days, excluding the day of discovery. 35. ‘Required by regulations’ or other statements such as ‘Not required by regulations’, or ‘Any in excess of those required by regulation’, means that the listed item is subject to certain requirements expressed in operational rules. The number of items required by applicable operational rules must be operative. A dash may be used when the number required for dispatch is variable. When the listed item is not required by regulations, it may be inoperative for the time specified by repair category. 36. ‘System Page’ is a MMEL page divided into columns that include sequence number, item, repair category, number installed, number required for dispatch, and remarks or exceptions. 37. ‘Verified Operative’ or checked operative, means that it is required to check and confirm the item is operative at the interval(s) specified for that MMEL item (e.g., verified operative prior to each flight). If no interval is specified, verification is required only at the time of deferral of the original item. 38. ‘Visible Moisture’ means an atmospheric environment containing water in any form that can be seen in natural or artificial light, for example, clouds, fog, mist, rain, sleet, hail, or snow. 39. ‘Visual Meteorological Conditions (VMC)’ means the atmospheric environment is such that would allow a flight to proceed under VFR applicable to the flight. This does not preclude operation under IFR. 40. ‘Dash (-)’ in the number installed or required columns, indicates a variable number (quantity) of the item installed or required for dispatch or ‘not applicable’. 41. ‘Triple Asterisk (***)’ in the Item column indicates an item which is not required by the regulations, but which may have been installed on some but not all aircraft covered by this MMEL. The use of this symbol does not provide the authority to install or remove an item from an aircraft. |
APÊNDICE D – EXEMPLOS DE PÁGINA DA MMEL |
APPENDIX D – MMEL PAGE EXAMPLES |
D.1 Exemplo do formato de cinco colunas |
D.1 Five column format example |
D.2 Exemplo do formato orientado a mensagens |
D.2 Message oriented format example |
APPENDIX E – QUANTITATIVE SAFETY ASSESSMENT |
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E.1 Em sua proposta de MMEL o requerente deve apontar para a ANAC os itens para os quais uma avaliação quantitativa de segurança foi conduzida para complementar o processo de avaliação qualitativa da MMEL de acordo com o item 5.3.4.9. |
E.1 In its MMEL proposal the applicant must highlight to ANAC the items for which a quantitative safety assessment is carried out to supplement the qualitative MMEL development process in accordance with item 5.3.4.9. |
E.2 As diretrizes a seguir se aplicam às configurações de despacho propostas na MMEL para as quais as probabilidades de 10-8 por hora de voo para condições de falha catastrófica e 10-6 por hora de voo para condições de falha crítica (hazardous) não são atendidas. É incluída uma equação para controlar por quanto tempo essas configurações podem permanecer (tempo máximo de despacho), tornando-a compatível com os requisitos de confiabilidade média da frota estabelecidos no 25.1309. |
E.2 The following guidelines apply to dispatch configurations proposed in the MMEL for which the probabilities per flight hour of 10-8 for catastrophic failure conditions and 10-6 for hazardous failure conditions are not met. This guidance includes an equation to control how long these configurations are allowed to exist (maximum dispatch time), making it compatible with the fleet average top level reliability requirements of 25.1309. |
E.3 Para condições de falha catastrófica, uma probabilidade por hora de voo sob a condição de despacho menor ou igual a 10-8 é o objetivo ao despachar com o item inoperante. Quando esse objetivo é alcançado, nenhum cálculo de tempo máximo de despacho permitido é considerado necessário. |
E.3 For catastrophic failure conditions, a probability per flight hour under dispatch condition less than or equal to 10-8 is the objective when dispatching with the inoperative item. When this objective is met, no calculation for a maximum allowable dispatch time is considered necessary. |
E.4 Um número limitado de itens pode ser aceito quando o objetivo de 10-8 por hora de voo não for alcançado. Nesses casos, a probabilidade máxima permitida ao despachar com o item inoperante não deve exceder 10-7 por hora de voo, e o tempo máximo de despacho deve ser menor do que o calculado usando-se a equação abaixo: |
E.4 A limited number of items may be accepted when the 10-8 per flight hour objective is not met. In these cases, the maximum allowable probability per flight hour when dispatching with the inoperative item should not exceed 10-7 per flight hour, and the maximum dispatch time should be less than that calculated using equation below: |
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Onde: |
Where: |
E.5 Para condições de falha crítica (hazardous), uma probabilidade por hora de voo menor ou igual a 10-6 é o objetivo ao se despachar com o item inoperante. Quando este objetivo é atingido, nenhum cálculo de tempo máximo de despacho permitido é considerado necessário. |
E.5 For hazardous failure conditions, a probability per flight hour of less than or equal to 10-6 is the objective when dispatching with the inoperative item. When this objective is met, no calculation for a maximum allowable dispatch period is considered necessary. |
E.6 Um número limitado de itens pode ser considerado quando o objetivo de 10-6 por hora de voo não for atingido. Nesses casos, a probabilidade máxima permitida ao despachar com o item inoperante não deve exceder 10-5 por hora de voo, e o tempo máximo de despacho permitido deve ser menor do que o calculado usando a equação to item E.4. |
E.6 A limited number of items may be considered when 10-6 per flight hour objective is not met. In these cases, the maximum allowable probability per flight hour when dispatching with the inoperative item should not exceed 10-5 per flight hour, and the maximum dispatch time should be less than that calculated using the equation in item E.4. |
E.7 Seja qual for o caso, é importante notar que o intervalo de probabilidades reduzidas aceitáveis mencionado nos itens E.4 e E.6 se aplica a cada condição de falha envolvendo o item da MMEL inoperante no despacho. Se mais de um evento de nível topo estiver envolvido, o tempo máximo de despacho permitido deve ser o menor daqueles calculados para as condições de falha envolvidas. |
E.7 Whatever the case, it´s important to notice that the acceptable reduced probabilities range mentioned in items E.4 and E.6 applies to each failure condition involving the inoperative-at-dispatch MMEL item. If more than one top-level event is involved, the maximum allowable dispatch time should be the smallest of those calculated for the affected failure conditions. |
E.8 Além disso, os tempos de despacho devem ser baseados principalmente em considerações operacionais. Sempre que possível, o item da MMEL deve usar as categorias de intervalo de reparo padrão arredondando-se o tempo máximo de despacho calculado (em horas de voo) para uma categoria conservadora (com base na utilização máxima da aeronave por dia), não excedendo a categoria C. |
E.8 Also, dispatch times should primarily be based on operational considerations. Whenever possible, the MMEL item should use the standard repair interval categories by rounding the calculated maximum dispatch time (in flight hours) to a conservative category (based on maximum aircraft utilization per day), not exceeding the C category. |
E.9 O Apêndice F apresenta o fluxograma geral para aprovação de um item da MMEL, incluindo a análise quantitativa de segurança. |
E.9 Appendix F presents a general flowchart for approval of an MMEL item, including the quantitative safety analysis. |
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APÊNDICE F – FLUXOGRAMA PARA APROVAÇÃO DE ITEM DA MMEL |
APPENDIX F – MMEL ITEM APPROVAL FLOWCHART |
F.1 O fluxograma a seguir descreve o processo geral para adição de um item à MMEL em casos em que a aprovação da ANAC é necessária. Consulte as seções 5.3, 5.4 e o Apêndice E para informações adicionais. |
F.1 The following flowchart depicts the general process of adding an item into MMEL in cases where ANAC approval is required. Refer to sections 5.3, 5.4 and Appendix E for additional information. |
F.2 Para melhor entendimento do fluxograma, as avaliações necessárias para inclusão de um item candidato podem ser resumidas como descrito abaixo: |
F.2 For better understanding of the flowchart, the required assessments to include a candidate item can be summarized as described below: |
a) Avaliar qualitativamente o efeito do item candidato, na condição de despacho, em relação aos requisitos 21.61-I (e)(1)( i ) e (ii) do RBAC 21; |
a) Qualitatively evaluate the effect of the candidate item in the dispatch condition against requirements 21.61-I (e)(1)(i) and (ii) of RBAC 21; |
b) Avaliar qualitativamente a combinação do item candidato, na condição de despacho, com o evento crítico contra o qual o item foi projetado para proteger, quando aplicável; |
b) Qualitatively evaluate the candidate item in the dispatch condition combined with the critical event against which the item was designed to protect, when applicable; |
c) Avaliar qualitativamente a combinação do item candidato, na condição de despacho, porém combinando-o agora com sua próxima falha mais crítica; |
c) Qualitatively evaluate the candidate item in the dispatch condition combined with its next most critical failure; |
d) Se a consequência do passo c) acima for considerada crítica (hazardous) ou catastrófica, e não houver medidas razoavelmente viáveis para reduzir tal criticidade, então uma análise quantitativa será necessária para determinar o tempo máximo permitido para despacho com o item candidato inoperante; |
d) If the consequence of step c) above is found to be hazardous or catastrophic, and there aren´t reasonably feasible measures to reduce such criticality, then a quantitative analysis is required to determine the maximum allowable time to dispatch the candidate item inoperative; |
e) Por fim, para cada item candidato, uma verificação adicional é necessária: avaliar se o item candidato, na condição de despacho, combinado às duas falhas seguintes mais críticas resultaria em uma condição de falha catastrófica. Caso negativo, a análise termina aqui. Caso positivo, e não houver medidas razoavelmente viáveis para reduzir tal criticidade, então uma análise quantitativa será necessária para determinar o tempo máximo permitido para despacho do item candidato inoperante. |
e) Finally, for every candidate item, an additional assessment is required: check if the candidate item in the dispatch condition combined with the two next most critical failures results in a catastrophic failure condition. If the answer is negative, the assessment is done. However, if it is positive and there are no reasonably feasible measures to reduce such criticality, then a quantitative analysis will be required to determine the maximum allowable time to dispatch the candidate item inoperative. |
F.3 Quando for necessário executar os passos d) e e) para um item, o menor valor entre os calculados será o tempo máximo de despacho permitido para o item. |
F.3 When steps d) and e) are required to be executed for an item, the lowest value among those calculated will be the maximum dispatch time allowed for the item. |
F.4 Vale lembrar que o descrito acima é apenas uma breve explicação. Consulte as seções 5.3, 5.4 e Apêndice E para informações completas sobre como executar tais avaliações e os critérios relacionados. |
F.4 Notice that the abovementioned is just a brief explanation. Refer to sections 5.3, 5.4 and Appendix E for complete information about how to perform such assessments and related criteria. |
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APÊNDICE G – CRITÉRIO ALTERNATIVO À AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE SEGURANÇA |
APPENDIX G – ALTERNATIVE CRITERIA TO QUANTITATIVE SAFETY ASSESSMENT |
G.1 Conforme definido no item 5.3.4.17, se a aeronave não for certificada nas categorias transporte, transporte regional (commuter) ou normal sob nível 4, é possível adotar um critério alternativo à avaliação quantitativa de segurança, mesmo para casos em que a aplicação direta do item 5.3.4.9 exigiria uma análise quantitativa, conforme explicado abaixo. |
G.1 As defined in item 5.3.4.17, if the aircraft is not certified as transport, commuter as Level-4 normal category, it is possible to adopt an alternative criteria to quantitative safety assessment even for cases in which the direct application of item 5.3.4.9 would require a quantitative analysis, as explained below. |
G.2 Para instalações simples e convencionais (ou seja, aquelas com baixa complexidade e com similaridade nos atributos relevantes), pode ser possível durante a certificação do projeto de tipo avaliar a probabilidade de uma condição de falha crítica (hazardous) ou catastrófica como sendo extremamente remota ou extremamente improvável, respectivamente (consulte a base da certificação de tipo para os valores associados), com base em um julgamento de engenharia experiente, usando para isso apenas a análise qualitativa. |
G.2 For simple and conventional installations (that is, those with low complexity and with similarity in the relevant attributes), it may be possible during the type design certification to assess the probability of a hazardous or catastrophic failure condition as being extremely remote or extremely improbable, respectively (refer type certificate basis for associated values), on the basis of experienced engineering judgment, using only qualitative analysis. |
G.3 A base para tal avaliação será o grau de redundância, a independência e o isolamento existente entre os canais, bem como o histórico de confiabilidade da tecnologia envolvida. Uma satisfatória experiência em serviço de sistemas semelhantes comumente usados em muitas aeronaves pode ser suficiente quando houver boa similaridade quanto ao projeto do sistema e às condições operacionais. Uma abordagem semelhante pode ser usada para a justificativa de itens da MMEL, em particular: |
G.3 The basis for such an assessment will be the degree of redundancy, the established independence and isolation of the channels, and the reliability record of the technology involved. Satisfactory service experience on similar systems commonly used in many aircraft may be sufficient when a close similarity is established regarding both the system design and the operating conditions. A similar approach may be used for the justification of MMEL items. In particular: |
G.3.1 Para itens da MMEL envolvidos em condições de falha catastróficas: |
G.3.1 For MMEL items involved in catastrophic failure conditions: |
G.3.1.1 Deve ser demonstrado que o grau de redundância na configuração de despacho da MMEL permanece adequado para garantir que a condição de falha catastrófica envolvida ainda seja extremamente improvável (consultar a base de certificação de tipo aplicável para a definição). Esta demonstração pode ser, em alguns casos, limitada à demonstração de que uma combinação de um mínimo de duas falhas independentes ou eventos externos são necessários para levar à condição de falha catastrófica. Será levado em consideração que a confiabilidade dos sistemas envolvidos, baseando-se em um julgamento experiente de engenharia e do histórico em serviço, permitiria que a ocorrência da condição de falha continuaria a atender ao objetivo qualitativo usado para a certificação do projeto de tipo. |
G.3.1.1 It should be demonstrated that the degree of redundancy under the MMEL dispatch configuration remains adequate to ensure that the involved catastrophic failure condition is still extremely improbable (refer to the applicable type certification basis definition). This demonstration may be, in some cases, limited to the demonstration that a combination of a minimum of two independent failures or external events is necessary to lead to the catastrophic failure condition. It will take into account that the reliability of the involved systems, based on experienced engineering judgment and service history, would allow the occurrence of the failure condition to continue to meet the qualitative objective used for the type design certification. |
G.3.1.2 Nenhuma condição de falha catastrófica deve resultar da falha de um único componente, parte ou elemento de um sistema sob qualquer configuração de despacho da MMEL. A lógica e a justificativa usadas na avaliação devem ser diretas e devem, obviamente, comprovar que o modo de falha simplesmente não ocorreria a menos que estivesse combinado a uma condição de falha não-associada e que seria, em si mesma, catastrófica. |
G.3.1.2 No catastrophic failure condition should result from the failure of a single component, part, or element of a system under any MMEL dispatch configuration. The logic and rationale used in the assessment should be straightforward and should obviously substantiate that the failure mode simply would not occur unless it is associated with an unrelated failure condition that would be, in itself, catastrophic. |
G.3.1.3 O despacho da MMEL deve usar o intervalo de reparo categoria B, ou um intervalo mais restritivo, para itens que deixam a aeronave a duas falhas independentes ou eventos externos de distância de uma condição de falha catastrófica. Se não houver redução nas margens de segurança em comparação com a configuração completa (íntegra), a categoria C pode ser aceitável. |
G.3.1.3 The MMEL entry should use standard rectification interval B, or a more restrictive interval, for items that leave the aircraft two independent failures or external events away from a catastrophic failure condition. If there is no reduction in safety margins compared with the full-up configuration, category C may be acceptable. |
G.3.2 Para itens da MMEL envolvidos em condições de falha críticas (hazardous): |
G.3.2 For MMEL items involved in hazardous failure conditions: |
G.3.2.1 Deve ser demonstrado que um grau de redundância sob a configuração de despacho da MMEL permanece presente para que uma combinação de um mínimo de duas falhas independentes ou eventos externos seja necessária para levar à condição de falha crítica (hazardous). Em tal caso, não há necessidade de demonstrar (mesmo qualitativamente) que a condição de falha permanece extremamente remota (consultar a base de certificação de tipo aplicável para a definição) sob a configuração de despacho da MMEL, pois o fato de não haver nenhuma falha ou evento externo único (capaz de levar à uma condição de falha crítica) é suficiente para garantir uma adequada probabilidade de ocorrência sob a configuração de despacho da MMEL, ou |
G.3.2.1 It should be demonstrated that a degree of redundancy under the MMEL dispatch configuration remains available so that a combination of a minimum of two independent failures or external events is necessary to lead to the hazardous failure condition. In such a case, there is no need to demonstrate (even qualitatively) that the failure condition remains extremely remote (refer to the applicable type certification basis definition) under the MMEL dispatch configuration, as the fact that no single failure or external event exists is sufficient to grant an adequate probability of occurrence under the MMEL dispatch configuration, or |
G.3.2.2 Deve ser demonstrado, usando julgamento experiente de engenharia e histórico em serviço, que a falha simples ou evento externo tem uma probabilidade de ocorrência compatível com os objetivos de segurança usados na certificação do projeto de tipo, levando-se em consideração o intervalo de reparo proposto. |
G.3.2.2 It should be demonstrated, using experienced engineering judgment and service history, that the simple failure or external event has a probability of occurrence that is compatible with the safety objectives used for type design certification, taking into account the proposed rectification interval. |
G.3.2.3 O despacho da MMEL deve usar o intervalo de reparo categoria B, ou um intervalo mais restritivo, para itens que deixam a aeronave a uma falha ou evento externo de distância de uma condição de falha crítica (hazardous). Se não houver redução nas margens de segurança em comparação com a configuração completa (íntegra), a categoria C pode ser aceitável. |
G.3.2.3 The MMEL entry should use standard rectification interval B, or a more restrictive interval, for items that leave the aircraft one failures or external events away from a hazardous failure condition. If there is no reduction in safety margins compared to the full-up configuration, category C may be acceptable. |